Velocidade de reprodução
undefinedx
Partilhar post
Compartilhar post no momento atual
0:00
/
0:00
2

let's talk about sex, baby!

Parte 2: o sexo está em todos os nossos ossos, por Elizabeth Weiss
2
Transcrição

No transcript...

No painel dois da mesa Let’s talk about sex baby! Why biological sex remains a necessary analytic category in anthropology (Vamos falar sobre sexo, baby! Por que o sexo biológico continua sendo uma categoria analítica necessária na antropologia), a Dra. Elizabeth Weiss explica o binarismo do sexo humano, bem como o dimorfismo sexual, por meio da antropologia física, especificamente por meio de estudos dos ossos.

Em 15 minutos, ela explica como é possível identificar o sexo de um indivíduo falecido usando ossos diversos do corpo com altíssimas taxas de precisão mesmo quando este passou por anos de processo de transição médica e fez cirurgias de modificação óssea, contra-argumenta a ideia de que povos passados não consideravam o sexo binário, desmistificada a condição antes conhecida como intersexo, atualmente melhor nomeada como desvio do desenvolvimento sexual, aponta a importância da identificação do sexo na antropologia forense para reconhecer vítimas e encontrar assassinos e, para finalizar, discorre sobre a necessidade dos antropólogos físicos entenderem os impactos da transição médica na saúde óssea, sobretudo quando a transição é feita na puberdade.

Elizabeth Weiss é professora do Departamento de Antropologia da Universidade Estadual de San Jose, California (EUA), e ministra cursos de antropologia física. Sua experiência em pesquisa está em análises esqueléticas de osteoartrite, marcadores musculares e seções transversais ósseas para reconstruir estilos de vida e compreender melhor a biologia óssea.

Partilhar

Estudos mencionados:

CHOUVALOPOULOU, Maria-Eleni; VALAKOS, Efstratios; NIKIT, Efthymia. Skeletal Sex Estimation Methods Based on the Athens Collection, Forensic Sci. 2022, 2(4), p. 715-724. Disponível em: https://doi.org/10.3390/forensicsci2040053.

KAESWAREN, Yuvenya e HACKMAN, Lucina. Sexual dimorphism in the cervical vertebrae and its potential for sex estimation of human skeletal remains in a white scottish population. Forensic Science International: Reports, 2019, vol 1. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.fsir.2019.100023.

TONEVA, Diana; NIKOLOVA, Silviya; AGRE, Gennady; ZLATAREVA, Dora; FILEVA, Nevena; LAZAROV, Nikolai. Sex estimation based on mandibular measurements. Anthropologischer Anzeiger, 2024, vol. 81, n. 1, p19. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/37498011.

REDFERN, Rebecca C. et al. ‘Written in Bone’: New Discoveries about the Lives and Burials of Four Roman Londoners. Britannia, 2017, vol. 48, p. 253-277. Disponível em: https://doi.org/10.1017/S0068113X17000216

SCHALL, Jenna; ROGERS, Tracy L.; DESCHAMPS-BRALY, Jordan C. Breaking the binary: The identification of trans-women in forensic anthropology. Forensic Science International, 2020, vol. 309. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.forsciint.2020.110220.

FLAHERTY, Taylor M; BYRNES, Jennifer F.; MADDALENA, Antonella. Misgendering a transgender woman using FORDISC 3.1: A case study. Forensic Science International: Synergy, 2023, vol. 7. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.fsisyn.2023.100342.

BOOGERS, Lidewij Sophia et al. European Journal of Endocrinology, 2023, vol. 189, n. 2, p. 290–296. Disponível em: https://doi.org/10.1093/ejendo/lvad116.

LATHAM, Antony. Puberty Blockers for Children: Can They Consent? The new bioethics, 2022, vol. X, p. 268-291. Disponível em: https://doi.org/10.1080/20502877.2022.2088048.

2 Comentários
lado b
lado b
resenhas e entrevistas de interesse ecofeminista por Marina Colerato. escrevo sobre política, ecologia, transumanismo, Rojava e mulheres. à esquerda e avante.