periódicos acadêmicos como playground de fetichistas
e as universidades como espaço de normalização da violência contra mulheres
É melhor começar essa track dizendo que o conteúdo de hoje contém imagens gráficas. Sem dúvidas, você vai sobreviver, mas é sempre bom avisar. Elas vêm direto de um periódico acadêmico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, financiado por, entre outros órgãos públicos, a CAPES e o CNPq, o Iluminuras (Qualis CAPES/2021 - B1). Aceito para publicação em julho de 2022, o artigo, intitulado “Performatividade da Imagem e Ressemantização do Ânus: A performance da cuceta e a autenticidade de gênero”, foi escrito por Gleiton Matheus Bonfante e Clarissa Gonzalez, vinculados à Universidade Federal de Goiás e à Universidade Federal do Rio de Janeiro respectivamente.
O artigo afirma discutir “uma sequência imagética compartilhada em grupos de WhatsApp para performance de desejo bareback1 e a breve interação que dela decorre. Argumentamos que as imagens ressemantizam o ânus masculino como um órgão feminino, desestabilizando o sistema anatômico de classificação de gênero e promovendo uma re-inscrição do corpo nas políticas do desejo. A reconfiguração semiótica do corpo anatômico possibilita discutir a performatividade das imagens, ou seja, sua potência agentiva, transformativa. Performances como a da cuceta contribuem para os estudos de gênero e imagem por perturbarem o corpo como ancoragem do gênero. Inspirados por Austin (1990 [1962]), Derrida (1988 [1972]) e Butler (2007 [1990]), adotamos a Erótica dos Signos (BONFANTE, 2016) como metodologia e a indexicalidade (SILVERSTEIN, 2003) como principal instrumento analítico”.
O blah blah blah pseudo-intelectual é, como podemos esperar, puro suco da argumentação circular pós-moderna, que fala muito (e com palavras de uso não cotidiano) sem dizer nada. Basicamente o autor argumenta que a performance está acima da realidade material orgânica dos seres humanos e que ter fetiche por enfiar e expelir um boneco pelo ânus é a prova de que gênero nada tem a ver com corpo. Para quem me acompanha de perto, sabe que os periódicos estão sedentos pelo absurdo porque, em meio a tanta concorrência, mais importante que a ciência é a audiência. O autor (e professor de universidade pública) tem outros artigos de teor intelectual tão “apurado” quanto este, incluindo um em defesa dos banheiros mistos para celebração da prática homoafetiva entre homens.
É óbvio que um sujeito tão preocupado com os desejos masculinos está pouco interessado na violência contra as mulheres em suas múltiplas formas, por exemplo, a ocorrência de assédio e estupro em banheiros unissex2 e os dados surpreendentes de violência obstétrica no Brasil3. É igualmente óbvio que não podemos esperar de alguém tão imerso nos fetiches e prazeres masculinos muito mais do que demonstração de desprezo e escárnio pelas mulheres (aprendidos em grande parte por meio da pornografia digital e da nossa cultura e sociedade pornográficas) disfarçados de “progressismo” e “subversão das normas”, enquanto, na realidade, só se revela mais do mesmo, a velha misoginia que reduz a complexidade da existência feminina a um tipo de objeto disponível para ser definido, interpretado e usado pelos homens para satisfazer seus desejos e fetiches.
O nível de desumanização das mulheres sendo aceito dentro da academia é realmente impressionante, assim como o fato disso estar sendo financiado com dinheiro público, inclusive de mulheres e mães. Menos impressionante é o fato desse sujeito não ter nascido de um ânus performático ressemantizado, mas sim de uma mulher e, infelizmente, existir em meio a nós e ter toda a liberdade para fazer e dizer o que quiser por ter nascido homem em uma sociedade ultra misógina.
O lado b une textos e reportagens autorais, bem como traduções e textos de autoras convidadas inéditos ou pouco conhecidos, continuando o meu esforço de quase uma década de compartilhar sobre teorias e práticas ecológicas e feministas. Se você gosta do que vê por aqui, considere apoiar o trabalho de uma jornalista e pesquisadora non grata. Saiba como apoiar lado b clicando abaixo.
Seguindo com o delírio machocentrado acadêmico, vamos ao caso do periódico Archives on Sexual Behavior (ASB), da Springer Nature, que publicou o comentário intitulado “O elefante na sala: sexualidade juvenil”, em junho. Nele, o autor Marshall Burns, físico e empresário de tecnologia, afirma que pesquisadores argumentando em favor da relação sexual entre adultos e menores são equivocadamente “cancelados” pelo fato da sociedade assumir a priori que qualquer relação sexual entre adultos e crianças é ruim e significa abuso, sendo esses pesquisadores exemplos precoces da atual “cultura do cancelamento” na academia.
Em seu texto, Burns cita algumas figuras que considera injustamente prejudicadas por defender relações sexuais entre adultos e crianças. Entre eles, o psiquiatra Theo Sandfort, doutorado pela Utrecht University, da Holanda, atualmente filiado à Colombia University. Como demonstrou
em uma extensa pesquisa, Sandfort tem uma trajetória de atuação pró-pedofilia, que remonta ao início dos anos 1980, editando e escrevendo livros e artigos que buscam enquadrar o crime como uma orientação sexual mal compreendida.Em 1983, Sandfort escreveu um artigo para Youth and Society (Jeugd en Samenleving) intitulado “Momentos eróticos no trabalho com crianças”, no qual cinco homens responsáveis por cuidados com crianças descreveram obter prazer sexual na sua função, sobretudo nos momentos de exercício, na hora do banho ou segurando-as no colo. Um homem, identificado como “Lex”, relatou ficar excitado enquanto “fazia cócegas” em crianças de “2 ou 3 anos” e tocava seus órgãos genitais:
Eu sempre deito na cama apenas de cueca. As crianças naturalmente acham isso muito emocionante. E você também percebe que as crianças, mesmo que tenham 2 ou 3 anos, deitam ao seu lado com o pau duro. Eles são muito carinhosos, agarram-se imediatamente a você e adoram fazer cócegas. Toda criança quer ver seu pau e segurá-lo por um momento. Gosto e muitas vezes também me excita.
Em 1987, a pesquisa publicada em forma de livro, “Meninos e seus contatos com os homens”, apresentou um estudo com 25 rapazes com idades entre os 10 e 16 anos envolvidos em relações sexuais com homens adultos. O sexólogo e psicólogo John Money, conhecido por fazer experiências de “mudança” de sexo em crianças, propagar a teoria de “identidade de gênero” e fundar a primeira Clínica de Identidade de Gênero nos EUA, escreveu o prefácio para o livro de Sandfort, elogiando o texto como tendo “grande mérito científico”.
Sandfort continuou sua atuação, inclusive colaborando com periódicos pró-pedofilia, ao longo dos anos 90. Em 1991, foi co-editor de uma compilação de ensaios, composta por textos de mais de doze ativistas pró-pedofilia, intitulada “Relacionamentos homem-menino: diferentes conceitos para uma diversidade de fenômenos”. Nada disso foi visto como um problema para sua carreira, pelo contrário. Sandfort foi chefe do Departamento Interfacultativo de Estudos Lésbicos e Gays da Universidade de Utrecht, Diretor do Programa de Pesquisa “Diversidade, Estilos de Vida e Saúde” do Instituto Holandês de Pesquisa Sexológica Social, presidente da Academia Internacional de Pesquisa Sexual e da Sociedade Holandesa de Sexologia, e foi membro da American Psychological Association (APA). Em 2008, recebeu o Prêmio John Money da Society of the Scientific Study of Sexuality por seu trabalho científico.
Em 2020, Sandfort estava liderando, há cinco anos, um projeto da Administração de Serviços Infantis de Nova Iorque com jovens adotivos de 13 a 21 anos, financiado com recursos públicos. Quando seus escritos pró-pedofilia ressurgiram, a Administração emitiu uma declaração pública cortando os laços com o psiquiatra.
Outro exemplo citado por Burns de cancelamento injusto por defender que relações sexuais entre crianças e adultos são benéficas para as crianças é Judith Levine, que em 2002 publicou, pela University of Minnesota Press, o livro “Nocivo para menores: os perigos de proteger as crianças do sexo”.
Agora, espere por isso. Levine cita Lawrence Allen Stanley como influência em seu trabalho. Stanley tem um artigo publicado na revista pró-pedofilia Paidika, aquela editada por Sandfort, e foi preso, em junho de 2002, aqui no Brasil, por ter posse de mais de 1.000 fotografias e mais de 100 vídeos de meninas de 8 a 14 anos em trajes de banho e roupas íntimas. Stanley construiu um negócio de venda on-line de pornografia infantil envolvendo meninas brasileiras menores de idade, usando um pseudônimo e um estúdio fotográfico em Salvador. O ex-advogado fugiu para o Brasil após ser condenado pelo tribunal holandês à revelia por abuso sexual de três crianças de 7 a 10 anos.
Que turma! Só falta Volkmar Sigusch, criador da ideia de “cisgênero”, e Richard Gardener, responsável por criar a Síndrome de Alienação Parental, para a festa no parquinho ficar completa.
Critérios?
O que talvez você esteja se perguntando é: por que um físico e empresário do ramo da tecnologia está em uma revista da Springer Nature falando sobre sexualidade infantil? Não é possível saber pelo seu Orcid. Talvez pelo fato de Burns ter um site dedicado a agrupar “auto-relatos de pessoas que se envolveram em atividades sexuais consensuais quando jovens com pessoas mais velhas” chamado Consenting Juveniles e um outro, SOL Research, criado para “para fornecer informações factuais sobre as leis sexuais e os seus efeitos nas pessoas e na sociedade”.
Burns também foi convidado a apresentar o tema “Jovens que consentem: relatos em primeira mão de sexo por diversão ou amor” em uma conferência organizada pelo ex-presidente da Associação Profissional Mundial para Saúde Transgênero (WPATH), Eli Coleman, juntamente com professores do Programa de Sexualidade Humana da Universidade de Minnesota, liderado pela Associação Americana de Educadores, Conselheiros e Terapeutas em Sexualidade (AASECT), um grupo que oferece “terapia sexual” e promove o conceito de identidade de gênero. O programa recebeu financiamento de Jennifer Pritzker, sujeito do sexo masculino transidentificado, que através de sua organização filantrópica, a Fundação Tawani, investiu milhões de dólares na agenda transgênero. Também é notável que algumas mesas do evento foram apresentadas por uma empresa que vende produtos adultos para sex shops.
Tão curioso quanto um físico publicando em um periódico da Springer Nature sobre sexualidade juvenil em nome da diversidade de visões é o fato desse mesmo periódico ter retratado, três meses depois após a publicação, a pesquisa de Suzanna Diaz (pseudônimo) e Michael Bailey sobre Rapid on set gender dysphoria (ROGD)4 por pressão dos ideólogos da teoria da identidade de gênero.
Em Rapid Onset Gender Dysphoria: Parent Reports on 1655 Possible Cases, Diaz e Bailey examinaram relatórios de 1.655 pais com filhos apresentando casos potenciais de ROGD por meio de uma pesquisa online. Os resultados apresentados na análise reforçaram as conclusões prévias da pesquisa Lisa Littman (2018) sobre o início da disforia de gênero acontecer majoritariamente após a puberdade, predominantemente em meninas, com condições de saúde mental pré-existentes, uso intenso das redes sociais e influência dos pares.
Os resultados também corroboraram com conclusão de Littman de que a grande maioria (90%) dos pais preocupados com seus filhos terem ROGD são politicamente progressistas, o que contraria a narrativa comum dos ideólogos da identidade de gênero sobre as críticas e preocupações sobre tratamentos “afirmativos de gênero” terem origem na ala conservadora ou fundamentalista.
Além disso, na amostra de 1655 relatos, concluiu-se que a disforia de gênero se manifestou dois anos antes nas meninas do que nos meninos, ao passo que as mulheres têm duas vezes mais probabilidade de prosseguir com a transição social, enquanto meninos que experimentaram disforia por pelo menos um ano estavam mais propensos a sofrer intervenções medicamentosas.
Ainda corroborando com os resultados encontrados por Littman em 2018, a maioria dos pais relatou ter se sentido coagida pelos médicos a afirmar a nova identidade dos seus filhos e a apoiar a sua transição. Os pais que facilitaram a transição social dos seus filhos, no entanto, relataram que a saúde mental da criança “deteriorou-se consideravelmente após a transição social” e que a sua relação com os filhos foi prejudicada.
A justificativa dada pela Springer para fazer a retratação da pesquisa de Diaz e Bailey foi que:
Os participantes da pesquisa não forneceram consentimento informado por escrito para participar de pesquisas acadêmicas ou para ter suas respostas publicadas em um artigo revisado por pares. Além disso, eles não deram consentimento para publicar a inclusão de seus dados neste artigo.
No entanto, Diaz e Bailey encontraram ao menos outros 19 artigos que utilizaram pesquisas online onde o consentimento para publicação em periódicos acadêmicos não foi expresso. Para prosseguir com a retratação sobre essas bases, a Springer teria que retratar todos os 19 artigos. Como eu reportei para vocês, periódicos são extremamente resistentes em fazer retratações e isso está trazendo uma série de danos que extrapolam a academia. No entanto, a rapidez com que, nesse caso, a Springer correu para fazer a retratação (e afirmar que faria retratações de outras 19 pesquisas por uma questão burocrática que não afeta os resultados das pesquisas em si) só não é impressionante porque se tornou tratamento padrão para pesquisas que concluem que o tratamento afirmativo não é a melhor solução para a maior parte das crianças e adolescentes apresentando “incongruência de gênero” quando essas pesquisas conseguem superar a primeira barreira já existente que é ser publicada em primeiro lugar.
Há muitas coisas para notar aqui: o viés explícito dos periódicos, os grupos que têm e os que não têm influencia na produção do conhecimento científico, o poder dos periódicos de produzirem uma narrativa única e forjarem um consenso de forma completamente anti-científica bem como a cara de pau dos editores e responsáveis em agir de forma descaradamente política.
Conivência generalizada
Enquanto homens publicam fotos do cú expelindo um boneco de plástico em periódicos financiados pela CAPES e CNPq e pedófilos recebem prêmios e recursos públicos para fazerem pesquisas com crianças, mulheres precisam sussurrar sobre a violência de serem desumanizadas, transformadas em um amontoado de esteriótipos sexistas e verem as conquistas feministas se diluírem, inclusive a proteção da infância, para que a classe sexual masculina possa exercer seus fetiches livremente. Se elas não o fizerem, o aviso do que pode acontecer está por todos os lados.
Saindo dos periódicos e indo para os campis, ameaças, intimidação e coação seguem a todo vapor. O Centro Acadêmico de Serviço Social, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro fez uma “manifestação contra os casos de transfobia na universidade” sem citar um caso de transfobia sequer como justificativa para a “ação”. Agora, esperem por essa: um homem, que não é aluno matriculado, está entrando no campus e assediando alunas, inclusive no banheiro feminino e, embora o Centro Acadêmico de Serviço Social tenha consciência do fato, segue acusando mulheres preocupadas com a própria segurança de cometerem um crime por demandarem que banheiros femininos se mantenham banheiros femininos. E fica melhor. A “manifestação” do CASS foi simplesmente espalhar cartazes ameaçando mulheres de violência física caso estas expressem qualquer descontentamento em dividir seus espaços exclusivos com sujeitos da classe sexual masculina a despeito da existência de um assediador solto na universidade.
O que é impressionante nessa imposição geral às mulheres em se tratando de espaços separados por sexo, incluindo banheiros, é: como (e por que) ninguém se questiona por que raios essas pessoas não querem um terceiro banheiro para todos os outros gêneros que inventaram, mas exigem, com intimidação e ameaças, que os banheiros femininos sejam de livre acesso para a classe sexual masculina? Nem por um segundo quem apoia cegamente essa ideia sexoplanista se questiona ou se permite ouvir sobre os diversos motivos pelos quais mulheres rejeitam esse tipo de política, a despeito da realidade incontornável do nosso país: mulheres e meninas são violentadas em todos os espaços, públicos e privados.
O fato de termos menos relatos em lugares públicos não significa que violências sexuais não acontecem em banheiros públicos, significa, entre outras coisas5, que banheiros públicos separados por sexo são mais seguros para mulheres e meninas (assim como qualquer outro lugar) pois são espaços de acesso restrito às mulheres, sem a presença de sujeitos da classe sexual masculina, os principais perpetradores de abuso e violência sexual contra mulheres e meninas.
Por que, com os dados alarmantes de violência sexual no Brasil, mulheres não podem temer legitimamente a ideia de homens podendo acessar seus espaços separados por sexo livremente, mas as mesmas pessoas que descredibilizam o temor das mulheres aceitam prontamente a narrativa de que homens transidentificados precisam adentrar os espaços femininos por que eles “temem” a violência masculina nos espaços de sua própria classe sexual?
A boa notícia é que, não passou muito, para todos os cartazes serem removidos (embora as tentativas de intimidação continuem). Também foi aberto um boletim de ocorrência na Polícia Civil do Rio de Janeiro solicitando a abertura de inquérito (nº 018-07657/2023) e encaminhadas manifestações para os órgãos responsáveis. Outras articulações, incluindo uma denúncia formal à CAPES e ao CNPq sobre a perseguição política de pesquisadoras feministas por parte do corpo docente e discente, estão sendo elaboradas6. As mulheres, novamente, estão quebrando uma série de barreiras que impedem a união classista entre mulheres há milênios e se articulando de forma para defender seus direitos historicamente conquistados.
O anti-feminismo se prolifera em vários espaços: na academia, nas associações de classe, na política à esquerda e à direita, nos movimentos sociais, incluindo negro e decolonial e, paradoxalmente, dentro dos movimentos de mulheres, que estão em grande medida tomados pela lógica acadêmica e liberal pós-moderna onde o mundo todo é pura narrativa e a natureza, o corpo e a realidade material aparecem como inertes, mortos e amorfos, terra nullius, disponível para colonização masculina.
Segundo o autor, bareback é uma “prática sexual homoerótica que pressupõe a penetração anal sem o emprego do preservativo”.
Um dos casos recentes, o estupro cometido pelo jogador de futebol Daniel Alves, aconteceu em um banheiro público unissex.
A violência obstétrica é histórica no Brasil e até hoje médicos são resistentes em tratar do tema, considerando um insulto à classe médica. A pesquisa Nascer no Brasil (Fiocruz) revelou que 53,5% das mulheres que passaram pelo parto normal sofreram corte no períneo, considerado um tipo de violência obstétrica pela OMS.
Ou Disforia de Gênero de Início Rápido. Foi descrita pela primeira vez pela pesquisadora Lisa Littman em 2018 quando esta estava analisando o aumento documentado de casos de disforia de gênero entre adolescentes e jovens adultos que anteriormente não apresentavam problemas relacionados com o gênero, sobretudo meninas. Cf.: https://marinacolerato.substack.com/p/lado-b-track-18
Para a OMS, a baixa porcentagem de ocorrências de estupros e outras formas de violência sexual em lugares públicos se relaciona à baixa notificação dos casos às autoridades competentes e não à inexistência de casos. Cf.: https://www.who.int/publications/i/item/WHO-SRH-21.6.
Se você tem algum relato para compartilhar sobre isso, responda esse email e os encaminhamentos serão dados. Busca-se relatos de mulheres que tiveram pesquisas sobre a realidade material das mulheres canceladas, negadas ou alteradas, promovendo uma adesão forçada à epistemologia pós-moderna.