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Ago 8, 2023Curtido por marina colerato

Oi Marina! Eu só não entendi a sua crítica (e das ecofeministas) ao feminismo radical. Fiquei confusa

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Cris, desculpa a demora. To equilibrando muitos pratos ultimamente! Rsrs. A crítica central está relacionada a total cisão da expressão social dos corpos (gênero) de um corpo físico (sexo). Para as ecofeministas, o corpo físico informa as expressões sociais e vice-versa. Um texto curtinho, de uma feminista radical sobre o tema e que eu acho interessante é o da Kathleen Stock publicado aqui no Substack (dá pra usar o tradutor nele tranquilo): https://kathleenstock.substack.com/p/lets-abolish-the-dream-of-gender. Na minha dissertação eu falo sobre, e assim que passar a banca eu vou trazer uns excertos também. Na formação ecofeminista que tô bolando também vamos falar muuuito disso! Pera que temos pano pra manga pra conversar!

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Oi, Marina, tranquilo. Responda no seu tempo. Olha, eu não me identifico (usando a palavra da moda hehe) como feminista radical. Prefiro me autodenominar como feminista crítica de gênero. Até porque não tenho “leitura” de autoras feministas radicais no meu currículo. Mas simpatizo com o movimento e sempre fico tentando entendê-lo mais. Por isso te pedi para explicar melhor seu ponto. Porém, lendo esse texto da Stock, sinceramente não concordo com o ponto dela. Porque é óbvio que precisamos de regras sociais e elas inclusive aconteceriam fora de um sistema patriarcal. Mas acho que o que as feministas radicais querem abolir (e eu tb) são regras hierárquicas entre os sexos. E se isso é possível eu não sei. Mas é um objetivo a se ter no horizonte. E tenho outra crítica a Kathleen Stock. Eu li o livro dela “Material Girls” e acho o texto dela prolixo para explicar coisas “simples”. Eu venho do meio da Comunicação, então tenho essa expectativa de textos mais claros, concisos e objetivos. Enfim, sempre teremos regras sociais, inclusive relacionadas aos sexos. Mas essas regras não precisam ser hierárquicas, necessariamente

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