Queridas e queridos leitores,
Hoje venho a vocês com um pedido. Peço que leiam a Carta Aberta da União Ecofeminista para a imprensa e profissionais do setor sobre a cobertura do tema “identidade de gênero”, sobretudo em se tratando de medicalização de crianças e adolescentes (mesmo quando não há nenhum tipo de benefício em fazê-lo), assinem, encaminhem para uma lista de editores dos principais veículos nacionais e compartilhem com pessoas amigas e/ou nas redes sociais.
Editores e jornalistas colaboraram ativamente para elevar o nível de toxicidade do debate a ponto de qualquer precaução ser tratada como discurso de ódio. Eles precisam ser pressionados diretamente pela sociedade civil e avisados de que tal escolha não está passando despercebida; da revista Crescer ao Intercept, não há justificativa para o que a mídia está fazendo e, sobretudo para as mídias que se dizem investigativas, independentes e de esquerda, é uma completa submissão à hegemonia narrativa e às demandas de grupos de interesse.
A inciativa da União Ecofeminista veio para pressionar editores e jornalistas a se comprometerem com um padrão mínimo de responsabilidade em se tratando da adoção irrestrita das políticas de “identidade de gênero” e suas diversas consequências para mulheres, crianças e pessoas homossexuais, mas sabemos que ações como essa só surtem algum tipo de efeito quando feitas por muitos.
Como se envolver?
Primeiro, assine a carta como jornalista, acadêmica(o), indivíduo ou endosse com a sua organização. Para quem preferir, há opção de assinar e manter anonimato: https://www.uniaoecofeminista.org/se-envolva/
Segundo, envie a carta para editores. Quanto mais emails eles receberem, mais incomodados ficarão. Veja o passo a passo de como fazer isso abaixo.
Copie e cole o conteúdo sugerido abaixo no corpo seu email:
Prezadas e prezados profissionais da mídia brasileira,
Após a divulgação do relatório Cass, gostaria de solicitar o compromisso com a ética jornalística para uma cobertura midiática responsável e sem censura sobre políticas de “identidade de gênero” e “terapias afirmativas de gênero”. Estou ciente de que várias pesquisas científicas e notícias importantes estão sendo deliberadamente escondidas da sociedade brasileira.
Também é nítido que a postura editorial de tratar os temas como um debate de “esquerda versus direita”, “pessoas preconceituosas versus pessoas a favor dos direitos humanos” é falaciosa e tem trazido danos de longo prazo para o debate público democrático. Quem se preocupa com direitos humanos deveria se preocupar com as consequências da adoção irrestrita e coercitiva da teoria da identidade de gênero em todos os setores sociais, dado que são crianças, mulheres e homossexuais as principais vítimas dessa agenda.
É urgente que o jornalismo se comprometa com um padrão mínimo de responsabilidade editorial, oferecendo uma cobertura jornalística capaz de fornecer à sociedade brasileira informações pertinentes em relação às políticas baseadas na teoria da “identidade de gênero” em seus diversos contextos e suas consequências práticas, com todas as nuances existentes. A pavimentação de caminhos para o debate público saudável e democrático deve, necessariamente, compreender os campos divergentes.
Em anexo, encaminho a Carta Aberta da União Ecofeminista e solicito uma necessária mudança de postura. Lembrando que a responsabilidade da mídia em alijar o debate democrático, mais uma vez, não está passando despercebida
Att,
NOME OU NOME DA SUA ORG
Insira os destinatários: Todos os emails selecionados e aqui disponibilizados estão publicados nas páginas de EXPEDIENTE dos veículos de mídia.
Destinatário principal: contato@uniaoecofeminista.org
Destinatários em CCO/BCC:
roberto.dias@grupofolha.com.br; vinicius.mota@grupofolha.com.br; luciana.coelho@grupofolha.com.br; alexandra.moraes@grupofolha.com.br; flavia.lima@grupofolha.com.br; ana.naddaf@opovodigital.com; erickguimaraes@opovodigital.com; bbcbrasil@bbc.co.uk; ombudsman@opovodigital.com; sugestoes@cnnbrasil.com.br; apontes@edglobo.com.br; rbernardo@edglobo.com.br; nathalia.florencio@edglobo.com.br; jornalismo@brasildefato.com.br; luiza.monteiro@edglobo.com.br; anadubeux.correio@gmail.com; anapaula.df@dabr.com.br; redacao@revistaforum.com.br; andrew.fishman@intercept.com.br; bruna.delara@intercept.com.br; contato@apublica.org; antonio@outraspalavras.net; gabriela@outraspalavras.net; gabriel@outraspalavras.net; guilherme@outraspalavras.net; erica.montenegro@metropoles.com; otto.valle@metropoles.com; lilian.tahan@metropoles.com; priscilla.borges@metropoles.com; juliana.contaifer@metropoles.com; redacao@revistacult.com.br; contato@dcm.com.br; haroldo@operamundi.uol.com.br; fernanda.oliveira@operamundi.uol.com.br; redacaopiaui@revistapiaui.com.br
Insira o assunto do e-mail:
Posicionamento sobre relatório Cass - Carta Aberta à Mídia
Baixe o PDF da carta aberta e insira como anexo no email.
Agora é só enviar!
Por fim, compartilhe com pessoas conhecidas que podem fazer o mesmo e, para quem já compartilha sobre o tema nas redes sociais, compartilhe com a sua rede.
É preciso de uma vila inteira para esterilizar e mutilar uma menina e de um mundo inteiro para impedir que a vila o faça.
Até a próxima,
Marina Colerato